A compostagem é uma alternativa de valorização de resíduos com técnicas ancestrais ainda presente hoje nas usinas modernas. Ela, imita os processos complexos de reciclagem da matéria dos ecossistemas naturais, porem em condições controladas para poder acelerar os resultados e atender as necessidades dos seres humanos.
Mediante um processo otimizado e customizado às necessidades de cada gerados (seja de resíduos sólidos industrias ou urbanos) a compostagem transforma todos os resíduos orgânicos em adubo apto para o uso na agricultura, e atender a demanda de fertilizantes do Brasil, com uma importação de mais do 60% dos nutrientes requeridos nas culturas de todo o pais. Este adubo, alem de oferecer NPK, oferece outros nutrientes de grande valor para as plantas e microrganismos necessários para a estrutura do solo e sua fertilidade ao longo do tempo, dando sustentabilidade a atividade agrícola-florestal.
A área demandada pelas unidades de compostagem variam conforme o tipo de resíduos e o processo a ser implantado, porem em media para 10.000 ton/mês de resíduo são necessários entre 15.000 m³ a 20.000 m³. Exitem atualmente diversas tecnologias de compostagem, que otimizam tempo de processo, eliminam a geração de passivos, aumentam a qualidade do produto final e minimizam os custos de investimento inicial.
A compostagem como alternativa de valorização de resíduos orgânicos está mencionada na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) assim como no Plano de Gestão de Resíduos Sólidos do Ministério de Médio Ambiente do Brasil (atualmente em consulta pública), entre outros documentos e legislações de diferentes setores do governo, no médio acadêmico e do terceiro setor.
A modo de resumo apresento o Infograma de Compostagem de Resíduos Sólidos Orgânicos, para ilustração do possível cenário a ser desenvolvido no Brasil para valorização de mais de 80% dos RSU gerados por todos nós.

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